É dia na praça,
a criança até corre,
e o pipoqueiro repassa
a esperança que recorre.
Temor ao agir.
Medo de se ferir.
Acaba por desistir.
Mas repensa na moça,
aquela do balaio da perdição.
De costas há mais esperança,
vê-se um belo balaião.
O corpo escultural
parecia ser angelical.
Não era, não, era sensual.
-//-
(resposta a um desafio de Pedro Gonzaga)