segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

"Remember Me" e pai



Atenção! Este post contém a sinopse do filme "Remember Me" ("Lembranças", no português), se por algum motivo você não quer saber como o filme é antes de assisti-lo, por favor, não continue. O assunto do post mistura-se com o filme, podendo relembrar partes do mesmo.

http://static.blogo.it/pipocablog/24-novas-fotos-de-remember-me-com-robert-pattinson-e-emilie-de-ravin/RememberMe1.jpg
Tyler e Ally
 
Faz menos de uma semana que eu assisti ao filme "Remember me". Achei-o muito interessante, porém enquanto todos ficam comovidos com o filme, pela parte romântica, eu me emociono com o romance e penso nas "morais entre as linhas", como a briga do personagem principal, Robert Pattinson, com seu pai, interpretado por Pierce Brosnan.
Quando o filme terminou, eu só conseguia pensar: "Como nos filmes as coisas sempre terminam bem..." e "Até o filme mostra que se reconciliar com os pais (o pai no caso), tem suas consequências..." Eu, atualmente, não me dou bem com meu pai. Digo atualmente, pois não tenho como saber o dia de amanhã, mas isso não vem ao caso.
Comecei a lembrar do filme, dos detalhes, da imensa surpresa do fim e só conseguia concluir isso: "Reconciliar-se com o pai só fez ele se dar mal..." Não sei exatamente o porquê, mas esse foi um forte pensamento que eu tive. Melhor, eu imagino o porquê do mesmo, eu simplesmente liguei-o a minha vida.
Ele brigava com o pai, tinha muito estresse e raiva com isso, ainda mais se as atitudes do pai prejudicavam sua irmã mais nova. Porém, assim, ele não iria ao encontro do pai no seu escritório enquanto o mesmo, pela primeira vez, oferecia-se à ex-mulher para levar a filha Caroline à escola. Isto é, brigado com o pai, não haveria motivos para eles se encontrarem no escritório com uma mesa de café posta com tudo que se tem direito e, com isto, ele não morreria.
Eu só conseguia pensar que voltar a conversar e ser amiga do meu pai, depois de tanto tempo e tantos problemas não é algo fácil de fazer, como o filme mostra. Conclusão forte e triste, de se repensar, mas foi o que concluí. Reconciliar-se com qualquer um, ainda mais alguém que deveria ser tão próximo de você e não é, é difícil e, aparentemente, impossível. Permita-se sonhar, nos sonhos tudo acontece.

Sinopse: "Remember Me" - "Lembranças"

"O filme começa com o assassinato de uma mulher no Metropolitano de Nova Iorque, em 1991, e mais tarde é revelado que era a mãe de uma jovem garota, que havia testemunhado o assassinato, chamada Ally Craig.
Dez anos mais tarde, Tyler Hawkins é um rebelde de 21 anos que mora em Nova York e estuda na New York University. Ele tem um relacionamento difícil com seu pai, Charles, desde o suicídio de seu irmão, Michael. Ele e seu colega de quarto Aidan causam constantemente confusões pela cidade e, uma noite, eles encontram problemas com um policial chamado Neil.
Mais tarde, Tyler e Aidan conhecem Ally, que estuda na mesma universidade, e logo descobrem que ela é a filha do policial. Aidan resolve que Tyler persuadir Ally seria a melhor maneira de se vingar de Neil, e ele relutantemente concorda. Após permanecerem juntos por algum tempo, os dois desabafam sobre as perdas que tiveram no passado e começam a se apaixonar um pelo outro. Seu relacionamento é testado, no entanto, quando Neil descobre que sua filha está saindo com Tyler. As mudanças não ocorrem só na vida amorosa de Tyler e Ally, pois Tyler começa a se acertar com seu pai e o mesmo passa a ser mais presente na vida dos filhos. Até que um dia, 11 de setembro de 2001, Tyler vai para o escritório do pai para esperá-lo e o prédio empresarial sofre um atentado terrorista.
"Lembranças" é uma inesquecível história sobre o poder do amor, a força da família e a importância de viver apaixonadamente, valorizando cada dia de nossa vida."

Elenco:
- Robert Pattinson - Tyler Hawkins
- Emilie de Ravin - Ally Craig
- Pierce Brosnan - Charles Hawkins, pai de Tyler
- Chris Cooper - Neil Craig, pai de Ally
- Lena Olin - Diane Hirsch, mãe de Tyler
- Martha Plimpton - Helen Craig, mãe de Ally
- Ruby Jerins - Caroline Hawkins, irmã de Tyler
- Tate Ellington - Aidan Hall
- Gregory Jbara - Les Hirsch
- Kate Burton - Jenine
- Peyton R. List - Samantha
- Meghan Markle - Megan
- Justin Grace - Matthews
- Morgan Turner - Jessica
- Christopher Clawson - Michael Hawkins
- Chris McKinney - Leo

(Fonte original: Wikipedia)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Entender é uma virtude

Quanta confusão é possível existir no cérebro de uma pessoa? Eu acredito que "muita" seja a melhor resposta! Eu realmente não me entendo às vezes. "Como posso querer duas coisas antagônicas ao mesmo tempo? Como posso não saber o que sinto? Por que eu agi daquela maneira? Por que eu não agi e só fiquei pensando?" Tantos porquês e poucas respostas... Essa é a vida, sendo um adolescente ou não.
Se você acha que minha confusão foi provocada por algo ou alguém, enganou-se. Ela é, simplesmente, fruto de mim mesma. Confusão é quando você sabe a resposta para o problema, mas não quer aceitar a opção que conseguiu, então, procura outras que não te satisfarão, e você sabe deste detalhe. Ou é quando você não faz ideia da resposta, mas sabe que as ações dos outros te influenciarão a chegar à mesma, sendo que os "influenciadores (as)" não colaboram. Até para entender "confusão" é necessário confundir-se e isso não significa resolver todos os problemas no mundo, é um ciclo interminável e viciante de falta de respostas ou saídas.
Para passar a confusão, seleciono, mentalmente, cada coisa que aparenta estar confusa e a soluciono, porém, como criei este Blog, escrever me ajuda a clarear as ideias (ou leio, também é bom). Escrever é um jeito de organizar os pensamentos, ler é um meio de saber outras opiniões e fatos que podem nos ajudar e "seleção-mental" ajuda de modo geral, porém cansa muito o cérebro.
Comecei o post com a cabeça funcionando a milhão, li o Twitter, entrei no Orkut, li meus e-mails e agora estou bem. A confusão já foi embora, não que eu tenha achado a resposta, mas meu cérebro voltou a funcionar com os mesmos problemas de antes, nenhum a mais e nenhum a menos. Se você acha que o (a) culpado (a) da minha confusão momentânea, esqueça logo este pensamento, não é a primeira nem a última vez pela qual vou passar por isso.
Os "estudados", os sábios, aqueles que "entendem" têm muita sorte e azar simultaneamente, pois não saber algo e confundir-se por isso nos faz evoluir.  Porém, quem já tem "as respostas" passou por bastante coisa antes de consegui-las, ou seja, também evoluiu. Entender é uma grande virtude e requer conhecimento e convivência, não queira saber tudo de supetão, aguarde o seu tempo.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"Eu te amo"

Dizer "eu te amo" já não é mais como antigamente. Em outros tempos era necessário cortejar a "escolhida", apresentar-se e conquistá-la. Sem esquecer que tudo precisava de autorização do pai da moça.
Os casamentos eram arranjados, mas, aparentemente, terminavam sempre bem. Isto é, os casamentos não terminavam, pois não tinha ou não era comum o divórcio e para se satisfazer, se sua mulher não o fizesse, o homem nem se preocupava, arranjava logo uma amante ou duas... Era fácil, bastava ter dinheiro. Infelizmente, devo dizer, que nos dias atuais, nem é necessário ter dinheiro, só disponibilidade de tempo (ou nem isso) e falta de vergonha na cara.
Nos tempos atuais, todos dizemos "eu te amo" a todo instante. Entre amigos, então, é o caso mais popular. Usamos estas três palavrinhas de modo leviano e não percebemos.
Dizer "isso" deveria voltar a significar mais que um "gostar" forte, uma ligação indeterminada, um gesto a mais de amizade... Dizer "EU TE AMO" significa, entre outras coisas sem explicação, dizer: "Não paro de pensar em você!" "Te quero sempre ao meu lado!" "Meu ar fica mais rarefeito quando estou longe de você!" "Até quando durmo suspiro teu nome e anseio nosso próximo encontro, mesmo que você não saiba. Que ele seja ao acaso!" E por fim, o simples "Eu te amo!" que posterior a isso tudo teria um valor muito maior.
As pessoas deviam se conscientizar que essas palavras são para a família e para o "amor", visto que, não devem ser jogadas ao vento, devem ser expressas com o mais sincero dos sentimentos, usando muita honestidade. Se "eles dizem que é impossível encontrar o amor sem perder a razão" (Só os loucos sabem - Charlie Brown Jr.), eu digo: "Percam a razão de uma vez por todas, mas se permitam perder-se no Amor sincero!"
Claro que eu já disse alguns "eu te amo" ao vento, mas eu também já disse alguns que eu repetiria aos quatro ventos sem antes pensar o contrário. Resumindo, até nos darmos conta de quão importantes são essas palavras, tentem não usá-las completamente em vão, gastem com amigos e inimigos, se preferirem. Só não se bloqueiem a elas, dar é tão bom quanto receber. Só não esqueçam que o "grande amor" quer um "eu te amo" que nem o que descrevi ali em cima: muito sincero e amoroso.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Caminhando na praia

Caminhei na praia.
Fim de tarde.
Ainda não era o pôr-do-sol.
Mas estava bonito.
Tinha gente na praia.
Poucos.
A maioria jogava frescobol.
Ou namorava.
Que inveja.
Só um pouco.
De ambos.
Comecei a pensar.
Caminhar e pensar.
Pensar e caminhar.
Sabia que isso não daria certo.
Mas continuei.
Pensei na escola.
Nos amigos.
Nas crianças que corriam por ali.
Nos surfistas de fim de tarde.
Tudo.
Numa súbita mudança.
Pensei.
Pensei naquele que me completaria.
De um jeito bom.
Diferente.
Procurei.
Mas não achei.
Estava na hora de voltar.
Eu já tinha caminhado bastante.
Para bem longe.
Comecei a voltar.
Conforme voltava.
Pensava mais.
Cada vez mais.
Pensava em não pensar.
E acabava pensando.
Como queria ter você.
Tê-lo perto de mim.
Apenas do meu lado.
Sua compainha.
Seu abraço.
E seu beijo apaixonado.
Por fim.
Você inteiro.
Desejos.
Sonhos.
Se você existe.
Mostre-se.

-//-

Post de Balneário Camboriu - SC (férias né gente)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Enquanto me revirava na cama

Era tarde.
Bem tarde.
Eu deveria dormir.
Eu tentei.
Não dormi.
Rolei na cama.
Mais de uma vez.
Só tinha uma coisa na cabeça.
Um pensamento imutável.
Um rosto familiar.
Só uma imagem comum.
Adivinhe o que é.
Aposto que conseguirá.
Tem três tentativas.
Mas as duas primeiras não valem.
Tente.
Tente com o coração.
Você acertou.
Mais uma vez.
Mais uma vez você acertou.
Acertou o que eu pensava.
Enquanto me revirava na cama.
Pensava em você.
Em nós.
Era nisso que eu pensava.
Nessa ilusão.
Utopia.
Ou, até mesmo, realidade.
Pensava.
Lembrava.
Imaginava.
Revia.
E concluía.
Concluía que não haviam certezas.
Certezas não existiam.
Pensava em nós.
Revirava-me na cama.
Cada vez mais e mais.
Pensava se deveria falar a verdade.
Se deveria dizer o que sinto.
Algo difícil.
E se não for recíproco?
E se você deixar de ser meu amigo?
Jamais quero te perder.
Ao menos meu amigo você tem que ser.
Sinto algo por você.
Mesmo sem saber o que.
Só tenho medo de falar.
Assumir.
Algum dia vou conseguir.
Você estará lá para ouvir.
Sua opinião eu não sei.
Posso só uma coisa dizer.
Dizer que te amo.
É algo forte.
Não posso impedir.
Amo-te.
Não quero te perder.
Por isso me reviro na cama.
Só tenho um desejo.
Você.
Sua compainha ao meu lado.
A cama não seria mais fria.

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Post de Balneário Camboriu - SC (férias né gente)

domingo, 9 de janeiro de 2011

Assassinato e Suicídio ao mesmo tempo


Como é possível um assassinato e um suicídio ao mesmo tempo?! Eu explico-lhes: mate-se! Não há muito que explicar... Se você se mata é suicídio, porém, se você se mata por ser seu próprio inimigo tudo se torna um assassinato.
Quando temos um problema diante de nós, culpamos todos os que estão ao nosso redor, e quando isso não dá certo temos a chance de perceber quem são os verdadeiros culpados, ou culpado. Estudar o problema com mais clareza nos dá a possibilidade de descobrir como ele realmente surgiu e como podemos "combatê-lo".
Ao decifrarmos o culpado temos uma grande surpresa: não há um culpado! Mas há aquele que piora a situação: nós mesmos! Você deve estar se perguntando: "Como assim 'nós mesmos'? O que diabos você quer dizer com isso?" Dentre outras perguntas... Acalmem-se, vou explicar tudo do melhor jeito possível e tudo começa com a competição interna existente em nossas mentes.
Quando começamos a ter noção de tempo e espaço, ação e reação (...) damos início a uma competição com nós mesmos, isto é, sempre tentamos nos superar e melhorar mais e mais. Eu tento sempre me superar. Tento passar dos meus próprios limites. Tento criar uma versão melhor de mim mesma. Posso apostar que você faz exatamente isso também, mesmo sem ter noção.
Como principiantes agimos sem ter um limite, até que ultrapassamos o mesmo e estouramos. Estouramos, porque tudo passa a nos pressionar, intimidar, encher, exigir... Porém, quem cria essas "pressões" não são aqueles que nos cercam, somos nós num desejo de superação pessoal. Brigamos com nós mesmos para nos aperfeiçoar e permitir proximidade com a perfeição (utópica).
Estourar significa não aguentar a própria pressão, matar aquilo que te mata! Terminar com algo, aparentemente, interminável. Um carrasco torturador que vemos toda vez em que olhamos no espelho. Ao estourar temos uma crise, ao ter uma crise temos uma epifania, ao ter uma epifania temos a solução: Suicídio seguido de Assassinato ou Assassinato seguido de Suicídio. Se o carrasco que tanto nos apavora e assusta é a nossa imagem, isto é, nós, o único jeito de acabar com o problema é assim (obs.: essa é a maneira drástica, há outras como psicólogo, psiquiatra...).
Como abordo a maneira mais drástica tenho que admitir, não é a melhor solução. É a mais contra-religião, contra-sociedade, contra-família e contra-amigos que existe. Imaginem a reação de seus parentes e amigos quando descobrirem o jeito que você deu fim à tormenta. Imaginem a reação da sociedade e das religiões quando ouvirem falar de como você deu fim à auto-tortura.
Post macabro e realista. Inspirei-me para ele quando tive que decidir o meu próximo passo e percebi que mesmo ouvindo a opinião dos outros a decisão final é minha. Eu vou ter que decidir se quero continuar me pressionando ou se estou evoluindo bem assim, com essa quantidade de auto-cobrança. Meu maior inimigo sou eu mesma e minha maior possibilidade de solução também sou eu mesma. Que mundo mais louco onde assassino vira vítima, num suicídio as avessas. Minha dica para você que sofre com a questão da auto-cobrança é: não se cobre tanto, pense que amanhã é outro dia e outra chance de crescer, o mundo não acaba quando o sol se põe.

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Post de Balneário Camboriu - SC (férias né gente)

sábado, 8 de janeiro de 2011

HP, Inspirações e Mães

Se a inspiração bater à sua porta, não a rejeite, abra a porta e aceite tudo que ela lhe falar. E se a sua mãe bater na sua porta, pelo amor das coisas mais sagradas, corra para atender a porta antes que ela ache que você demorou demais. Bom, foi exatamente isto que eu fiz, nas duas ocasiões.
Minha mãe tem uma mania de questionar a multifuncinalidade da minha geração, isto é, sempre questiona o porquê de eu fazer muitas coisas ao mesmo tempo. A capacidade de realizar muitas tarefas, ao mesmo tempo, minha mãe não tem e, por isso, sempre me compara a uma Impressora Multifuncional HP. É muito cômico ver a cara de irritabilidade e incompreensão que ela faz quando falo com ela, converso no MSN, baixo um filme ou série, arrumo minha cama e tento ensinar química para alguns amigos (as) pelo telefone ou MSN. Acho que ela não compreende que todas as atividades que executo simultaneamente são básicas ou fáceis pra mim, se elas fossem mais complexas, com certeza, eu as realizaria com mais calma, tempo e "disponibilidade" de pensamentos, mais concentração.
Sempre que me inspiro para algo só consigo "largar de mão" quando termino tudo e fico satisfeita, se terminar e não estiver como pensei, corrijo o erro. A persistência depende do que te levou a fazer aquilo e do que te inspirou. Se a minha inspiração vem de algo que me faz sofrer, posso até tentar fazer o que tinha planejado, porém se não der certo, convenço-me rapidamente do erro e sigo em frente. Seguir em frente é a melhor ação em alguns casos.
Mas, agora falando de mães... Quantos de vocês têm essas majestosas como inspiração? Eu comecei escrevendo esse post por uma fala repetida inúmeras vezes pela minha mamãe: "Já sei, já sei, tu é multifuncional e eu não, mas dá para prestar atenção em mim só um pouquinho?!" No meio do post comentei sobre a multifuncionalidade da minha geração Y, por alto, e termino comentando um pouco sobre "mães".
Mães são aquelas que nos parem, criam e educam. Mães servem de modelo, apoio, inspiração, ponto de equilíbrio e referência. São elas que nos instruem a sermos bons adultos no futuro. A base que construímos conforme crescemos, com grande apoio das mães, é o que ajudará a dizer que tipo de adultos seremos. Se bem educados e criados tornamo-nos conscientes e responsáveis por nós e quem vive ao nosso redor.
Papo vai, papo vem, as opiniões fluem e firmamos nossos pensamentos! Falar da opinião "jovem-HP", das inspirações que recebemos do nada ou de alguém importante e das nossas progenitoras só mostra que a cabeça de uma adolescente não pensa só em meninos e shopping. Meus pensamentos voam e os seus? :P Entre em Contato e diga a sua opinião.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mini Retrospectiva 2010

Retrospectiva é sempre retrospectiva... Posso relembrar um fim de semana desse ano e mesmo assim será uma retrospectiva! Relembrar esse ano vai ser complicado. Vai ser complicado relembrar seu início, visto que, aos poucos gravamos só o que pra nós é mais "interessante", não precisa nem ser "importante".
Assisti a retrospectiva do Vídeo Show, assisti a do Globo Repórter, já vi várias e verei várias... Mas nenhuma delas relembrará o ano como eu vejo-o.
Foi um ano conturbado. Começou com um clima pesado causado pelos acontecimentos negativos do fim de 2009.
As férias nesse Janeiro e Fevereiro foram tensas, porque elas não existiram. Houve uma viagem pra Tramandaí de poucos dias para quebrar o tédio do verão. Ao menos esses poucos dias serviram para fazer novos amigos, tomar um solzinho e curtir um pouco de praia; mas foi por pouco tempo.
As aulas estavam prestes a começar e eu nem sabia par qual colégio eu ia. Sem condições de continuar no CMI por conta fui atrás de uma bolsa. A coisa mais complicada do mundo! É praticamente impossível de ganhar, eles avaliam até a renda dos teus bisavós e tataravós... Algo incrível! Mas continuando, as aulas estavam quase começando e eu não tinha um colégio para ir. Acabei por inscrever-me no Presidente Roosevelt e entrar em uma turma maravilhosa! Saudades da 213, já está na memória! Mas a 1ª semana de aula se passou e com uma surpresa revelam-me que ganhei a bendita bolsa. Lá fui eu de volta ao CMI!
Nossa turma começou com 32 alunos, no meio teve 29, mas por fim terminou com 30. "Perdemos" o "G" que foi para o Catar, a "D" voltou para Tavares e o "M" foi convidado a se retirar. Porém, não foi um ano só de despedidas, ganhamos uma "nova" colega, a "M", transferida de outra turma.
Nas Olimpíadas, no meio do ano, antes das férias de Julho, deixamos tudo pra última hora, como de costume, mas conseguimos fazer algo para não deixar passar em branco.
Nas férias de inverno fui para Tramandaí. Tempos de chuva, condomínio vazio, mas deu pra relaxar. E, principalmente, escrever o monólogo o qual teria que apresentar na 1ª quarta-feira de volta às aulas. Eu fui a Joana D'arc, mas já aviso quem quiser se aventurar em interpretá-la: no centro de Porto Alegre não existe uma armadura para caracterizá-la.
Pouco antes das Olimpíadas, meus pais tinham se acertado. Pouco depois do meu aniversário, Agosto, foi praticamente impossível conviver. Tudo muda, termina e recomeça, mas de um jeito completamente modificado. Agora, eu, minha mãe e meu irmão, vivemos seguindo o nosso bem, isto é, vivemos seguindo o que for melhor para nós três. Fazemos tudo bisonhamente, pois tudo ficou diferente, mas paulatinamente nos ajustamos e continuamos de cabeça erguida.
Fim de ano letivo corridinho. Provas, trabalhos, trabalho de Iniciação Científica (parecem trabalhos de conclusão de faculdade), testes... Eu sem vontade de estudar, querendo jogar tudo para o ar nesse fim de ano... Mas ajudo as amigas a estudarem e acabo por estudar também. Todo mundo correndo para estudar, fazer resumos e calcular quanto precisa de nota nas provas finais.
Turma brigando, turma de bem, turma separada, turma unida, turma forte e resistente! Mas mesmo assim, a minha turma!
Escola acaba e férias começam. Vem o Natal. Foi diferente, não passei com todas as pessoas com as quais estou acostumada, mas Natal é Natal e serve para se passar junto da família, mesmo que não toda ela.
Natal passa e a próxima preocupação é a virada de ano, o Ano Novo. Esse foi mais normal, passei com aqueles que gostaria de passar da minha família, ri bastante com meu avô, tirei muitas fotos com minha prima e fiquei perto de quem amo.
O ano virou, eu evolui, mais do que acreditam, fiz novos amigos, tenho outra cabeça, outra linha de pensamento... Tudo novo, mas tudo igual, meu "ser" continua o mesmo, porém, melhorado.
O voluntariado foi no decorrer do ano, então, comento-lhes sobre ele agora, por último, mas não menos importante. Tivemos inúmeras ações e conscientizações. Participei do Conselho do Fórum Vida Urgente, produzindo e preparando o maior encontro de voluntários do qual já ouvi falar. O Núcleo Lucas Leite foi reaberto no CMI. Lógico que eu não deixaria de participar dele. Agitamos o Festival de Bandas CMI 2010 e outras coisas na escola, como a Copa Lucas Leite e um recreio atípico de conscientização e desejo de Boas Festas para os alunos. Tudo isso só foi possível com um dos meus pontos de fuga da (minha) vida: o Vida Urgente!
Nem se eu tivesse escrito um livro inteiro sobre este ano que passou vocês conseguiriam entender e sentir tudo que senti. Se estivéssemos conversando, diria monocordicamente que eu cresci! E se você discordasse, eu, provalmente, começaria um longo discurso para me justificar, daí sim alterando a voz. A gente cresce e permanece com as mesmas implicâncias básicas do ser humano.
Era para ser uma Mini Retrospectiva, mas acho que me empolguei! Hihi Lamento ter demorado a escrever este post.