terça-feira, 19 de junho de 2012

Importância individual na sociedade

Constantemente, a sociedade sofre alterações, porém algumas são consideradas positivas, pró-evolução, e outras, negativas, contra a evolução social. O aumento da violência (física e moral) pode ser considerado um exemplo de retrocesso da sociedade brasileira atual.
Inúmeras ações são reconhecidas como violentas, sendo subdivididas em violência física - agressão com socos e que degradam o corpo do indivíduo, por exemplo - e moral - como agressões à ideologia ou à forma de ser de alguém, degradando o estado psicológico. A máxima de Thomas Hobbes ("o homem é o lobo do homem") afirma que o desencadeamento da violência é oriundo da própria sociedade, ou seja, cada pessoa serve inconscientemente de exemplo para as atitudes de quem possa observá-la e, consequentemente, imitá-la. Logo, para mudar a sociedade como um todo, torna-s necessário, antes, mudar seus membros, disseminando uma noção de influências a favor de uma sociedade menos violenta.
Pertinente é definirmos nosso papel na evolução. A coletividade da sociedade deve ser desmembrada de tal modo que todo indivíduo sinta-se importante e influente. Assim, cada pessoa conseguirá compreender o que afirmava T. Hobbes no passado.

domingo, 17 de junho de 2012

Proporção com limite entre felicidade e dinheiro

A felicidade é um estado de espírito que pode ser consequência de inúmero fatores, sendo esses relacionados de forma direta ou indireta com o indivíduo. O dinheiro, por exemplo, apresenta uma relação direta com a felicidade, porém tem seu poder de ação limitado.
"O dinheiro não compra felicidade" - esse ditado foi parcialmente contradito por um estudo desenvolvido pelos norte-americanos Daniel Kahneman e Angus Deaton, da Universidade de Princeton, EUA (Estados Unidos da América). Tal estudo investigou se o dinheiro de fato traz felicidade e concluiu que esse proporciona um bem-estar emocional crescente até atingir o valor médio de R$ 6.400,00 mensais, incluindo o 13º salário - cerca de R$ 83.000,00 anualmente.
O ditado foi parcialmente contradito pelo estudo devido às limitações da relação do dinheiro com a felicidade, ou seja, crescem proporcionalmente até o dinheiro alcançar um determinado valor. Posterior a tal valor, o dinheiro deixa de influenciar a felicidade - deixa de proporcionar meios de atingir esse estado de espírito. O dinheiro só ajuda a trazer a felicidade quando o fato de possuir uma conta bancária recheada contribuir no cotidiano, diminuir as preocupações financeiras e facilitar a realização de projetos e sonhos.
A relação entre dinheiro e felicidade na vida moderna existe, pois criamos uma ideia de interdependência entre eles. O certo é saber discernir o que precisamos do que queremos e não abusar de um supondo encontrar o outro.

Incivilidades e invasões influenciam no convívio social

O convívio social pode ser compreendido como uma consequência das diferentes noções de certo e errado dos seres humanos. Isto é, cada indivíduo desenvolve a sua moral própria com base na ética geral, considerando ou não suas atitudes como exemplos de incivilidades e infrações.
Uma atitude incivil  é aquela que, num determinado momento, não apresenta gravidade - principalmente, se cometida por nós - e não infringe a lei; porém, quando sofremos tais atos, sentimo-nos lesados. Ou seja, é um ato de pouca relevância, mas não é correto perante a sociedade, visto que não condiz com os valores éticos da mesma. Se estamos no ônibus - transporte público -, o correto seria ouvir música com fones de ouvido para não importunar a viagem dos outros passageiros, por exemplo.
As leis são os termos impostos pelos governos para delimitar uma linha tênue entre incivilidades e infrações, sendo essas últimas exemplificadas por atos que importunem outros  habitantes de um determinado local e infringem as especificações da legislação. Trafegar pelo acostamento e baixar músicas da internet sem pagar por elas são exemplos conhecidos de infrações que tendem a piorar o convívio.
Estimulando ou proibindo incivilidades e infrações, é necessário que nos encontremos em um nível de percepção elevado, isto é, devemos agir considerando as consequências. O bom convívio social pode ocorrer devido a atitudes mais coletivas e menos individualistas, dentro das leis, de modo a desenvolver um convívio harmonioso.



(Tema: UFRGS 2010)