sábado, 21 de abril de 2012

Medidas ambíguas para igualdade racial

A sociedade contemporânea não está apta para ser igualitária racialmente, pois não consegue dispor de medidas culturais e judiciais que embasem tal ideia. Inúmeras diretrizes apresentam esse objetivo, como as cotas raciais em universidades, mas contém falhas em suas considerações.
Perante a lei, discriminação de qualquer tipo é crime; no entanto, a diferenciação racial adotada por algumas universidades, como a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) - não é classificada assim. Impossível, então , é considerar todos os homens iguais, independentemente de sua raça, se para ingressar em um curso superior a média de aprovação para negros é mais baixa que para brancos.
Julgar o conhecimento de uma pessoa com base na cor de sua pele é um preconceito pouco reconhecido, devido a sua apresentação como uma tentativa de solucionar o problema. O órgão responsável pela distinção na forma de ingresso em determinadas universidades se justifica alegando considerar o mercado de trabalho. Porém, na realidade, considera o negro desfavorecido intelectualmente, por questões culturais, para disputar bons empregos com os brancos. Assim, afirma, em outras palavras, que negros e brancos podem torcer juntos em estádios, por exemplo, mas raramente são vistos juntos no mesmo ambiente de trabalho.
Concomitantemente a uma reformulação na visão social do homem, torna-se necessária uma revisão nas ideias que hoje são consideradas como combate à desigualdade racial. Com as modificações corretas, essa disparidade de tratamento pode ter fim e a democracia sem ressalvas pode ser instituída.

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